sábado, 20 de agosto de 2011

A vida imita a arte e vice e versa

E mais uma vez a frustração.Que final desejaria o publico para Léo, Vinicius, Cortez, Ismael...? A midia televisiva "globoiana" mais as revistas "especializadas" exploraram o que puderam a respeito do final da novela "Insensato coração" que ao contrario de toda expectativa criada, como acontece nos grandes eventos em que a populaçao é vinculada, embora tenha raspado nos acontecimentos politicos do momento, não acabou em pizza mas em samba, que dá na mesma. (Aliás o samba magnifico).

Nunca fui chegado ao cotidiano das novelas, mas, por indicação de um colega de profissão e de longa data, dispus-me a assisti-la o que pra mim foi uma boa experiência do ponto de vista de encontrar ali os varios aspectos de personagens do dia a dia de todos nós.

Pudemos ao longo dos meses observar patologias inerentes a qualquer elemento componenete da nossa sociedade borderline atual.

Defrontamo-nos com nucleos psicopatas como Vinicius, que engana a todos com ar de bom moço, que deixa transparecer aos poucos sua crueldade e perversidade. Na mesma linha segue o Léo, sedutor convincente, paranoico e sem limites. Segue-se o banqueiro com transtorno grave de carater, que não mede esforços nem uso de artificios escusos para conseguir seus intentos, seguido de seu advogado que sabendo de todas suas falcatruas é conivente e aproveitador da situação, "é portador do mesmo transtorno de carter"
O transtorno de personalidade que acompanha a pesonagem Eunice megalomaniaca, invejosa de uma auto estima doentia que esconde sua conduta promiscua.

Leva-se  ainda em consideração a Norma uma sadomasoquista que vem acompanhada por dois "aceclas" que compartilham de sua doença.
Não podemos esquecer o nucleo narcisico patologico vivido por Douglas e sua irma Nataly, nem a ninfomania nem o Dom Juanismo de André.

Bem chega por aqui. Há outros transtornos nos personagens, na estilista filha do banqueiro, na alcoolatra, no carcereiro e assim vai.

O fato é que tais personalidades fazem do nosso dia a dia. Desde a padaria onde se faz o café da manhã, passando pelos colegas de trabalho até os bancos universitarios á noite e na familia.

É preciso ficar atento e buscar ajuda assim que for detectado. Pode se tornar sempre pior se a demora para procurar ajuda for grande.

Quero pabenizar os autores pela constituição dos personagens.




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